Consertam-se jegues
O cabra da peste vinha montado no jegue, quando, de repente, o animal empaca. E, como todo jegue que se preza, não sai mais do lugar de jeito nenhum. O sujeito faz de tudo e nada. Lá na curva ele vê uma faixa: "Consertam-se Jegues".
Entre aliviado e curioso ele caminha até lá e conta o problema. O dono da oficina manda seu ajudante em um caminhão para rebocar jegue. Chegando no local, o guindaste levanta o asno, coloca no caminhão e toca todo mundo para a oficina. Quando chegam, o dono da oficina fala para o ajudante:
- Severino, bota ele na rampa.
O guindaste desce o jegue numa rampa. Aí, o dono da oficina pega uma raquete de madeira (tipo frescobol), chega por trás e dá uma raquetada no saco do jegue. Santo remédio: o animal sai numa disparada! O dono do jegue fica abobado com a eficiência do serviço, mas tem uma dúvida e pergunta:
- Mas e agora, cumé que vou pegar o jegue?
Aí o dono da oficina fala para o ajudante:
- Ô Severino, bota o homi na rampa...
"Arriscar-se é perder o equilíbrio por uns tempos, mas não se arriscar é perder-se a si mesmo para sempre." - Søren Aabye Kierkegaard
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