Ricardo Reis
Aguardo, equânime, o que não conheço —
Meu futuro e o de tudo.
No fim tudo será silêncio, salvo
Onde o mar banhar nada.
"Arriscar-se é perder o equilíbrio por uns tempos, mas não se arriscar é perder-se a si mesmo para sempre." - Søren Aabye Kierkegaard
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
A raposa e o político
Certa vez uma raposa se aproximava de um galinheiro para roubar como de costume, quando foi abordada por um político que a observava sem que ela soubesse. O homem se aproximou da raposa e disse:
– Venho te observando todos os dias e vi que você sempre rouba apenas uma galinha... tenho uma proposta para te fazer baseado em minha experiência e parceria com outras raposas. O esquema é o seguinte: a gente rouba todas as galinhas desse galinheiro e depois fazemos isso nos outros galinheiros das fazendas vizinhas. Aí, a gente divide o fruto do roubo em partes justas, tipo hoje você rouba para mim e amanhã eu roubo para você. Não tem erro, nós dois lucramos e é totalmente seguro.
A raposa ficou impressionada com a proposta do político e a seguiu à risca. Roubou todas as galinhas. Não deixou nenhuma. Passou tudo ao político e combinaram de se encontrar na fazenda vizinha no dia seguinte. No outro dia, o político não estava lá. O galinheiro já estava vazio e o dono havia armado uma tocaia para pegar o ladrão.
A raposa foi abatida com três tiros na cabeça.
Moral da historia: mais vale roubar uma galinha por dia que confiar na palavra de um político.
– Venho te observando todos os dias e vi que você sempre rouba apenas uma galinha... tenho uma proposta para te fazer baseado em minha experiência e parceria com outras raposas. O esquema é o seguinte: a gente rouba todas as galinhas desse galinheiro e depois fazemos isso nos outros galinheiros das fazendas vizinhas. Aí, a gente divide o fruto do roubo em partes justas, tipo hoje você rouba para mim e amanhã eu roubo para você. Não tem erro, nós dois lucramos e é totalmente seguro.
A raposa ficou impressionada com a proposta do político e a seguiu à risca. Roubou todas as galinhas. Não deixou nenhuma. Passou tudo ao político e combinaram de se encontrar na fazenda vizinha no dia seguinte. No outro dia, o político não estava lá. O galinheiro já estava vazio e o dono havia armado uma tocaia para pegar o ladrão.
A raposa foi abatida com três tiros na cabeça.
Moral da historia: mais vale roubar uma galinha por dia que confiar na palavra de um político.
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