"Arriscar-se é perder o equilíbrio por uns tempos, mas não se arriscar é perder-se a si mesmo para sempre." - Søren Aabye Kierkegaard
segunda-feira, 31 de julho de 2006
quinta-feira, 27 de julho de 2006
sábado, 22 de julho de 2006
Voar
Uma das vantagens de estudar uma língua estrangeira é poder entender aquilo que antigamente você só gostava pelo som. Exemplo disso são as músicas estrangeiras. Sempre gostei de músicas italianas, principalmente as dos anos sessenta, mas gostava apenas pelo som e por entender (ou inferir) algumas palavras que tem uma sonoridade parecida com as do português. Mas havia algumas que não tinham nada a ver com o português e isso me agoniava bastante. Uma delas é "Volare", veja só a letra:
Volare
Luciano Pavarotti
Composição: Domenico Mondugno
Penso che un sogno così non ritorni mai più
Mi dipingevo le mani e la faccia di blu
Poi d'improvviso venivo dal vento rapito
E incominciavo a volare nel cielo infinito
Volare, oh, oh!
Cantare, oh, oh, oh, oh!
Nel blu, dipinto di blu
Felice di stare lassù
E volavo, volavo felice più in alto del sole ed ancora più su
Mentre il mondo piano piano spariva lontano laggiù
Una musica dolce suonava soltanto per me
Volare, oh, oh!
Cantare, oh, oh, oh, oh!
Nel blu, dipinto di blu
Felice di stare lassù
Nel biu, dipinto di blu
Felice di stare lassù
Agora que consigo entender acho que gosto ainda mais dela. Aí vai a tradução:
Voar
Composição: Domenico Mondugno
Penso que um sonho assim não retornará nunca mais
Eu pintava minhas mãos e o rosto de azul
Depois por improviso era seqüestrado pelo vento
E começava a voar no céu infinito
Voar, oh, oh!
Cantar, oh, oh, oh, oh!
No azul, pintado de azul
Feliz de estar lá em cima
E voava, voava mais feliz no alto do sol e ainda mais acima
Enquanto o mundo plano, plano desaparecia distante lá embaixo
Uma música doce tocava apenas para mim
Voar, oh, oh!
Cantar, oh, oh, oh, oh!
No azul, pintado de azul
Feliz de estar lá em cima
Até a próxima!
Volare
Luciano Pavarotti
Composição: Domenico Mondugno
Penso che un sogno così non ritorni mai più
Mi dipingevo le mani e la faccia di blu
Poi d'improvviso venivo dal vento rapito
E incominciavo a volare nel cielo infinito
Volare, oh, oh!
Cantare, oh, oh, oh, oh!
Nel blu, dipinto di blu
Felice di stare lassù
E volavo, volavo felice più in alto del sole ed ancora più su
Mentre il mondo piano piano spariva lontano laggiù
Una musica dolce suonava soltanto per me
Volare, oh, oh!
Cantare, oh, oh, oh, oh!
Nel blu, dipinto di blu
Felice di stare lassù
Nel biu, dipinto di blu
Felice di stare lassù
Agora que consigo entender acho que gosto ainda mais dela. Aí vai a tradução:
Voar
Composição: Domenico Mondugno
Penso que um sonho assim não retornará nunca mais
Eu pintava minhas mãos e o rosto de azul
Depois por improviso era seqüestrado pelo vento
E começava a voar no céu infinito
Voar, oh, oh!
Cantar, oh, oh, oh, oh!
No azul, pintado de azul
Feliz de estar lá em cima
E voava, voava mais feliz no alto do sol e ainda mais acima
Enquanto o mundo plano, plano desaparecia distante lá embaixo
Uma música doce tocava apenas para mim
Voar, oh, oh!
Cantar, oh, oh, oh, oh!
No azul, pintado de azul
Feliz de estar lá em cima
Até a próxima!
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Almas
Somos apenas almas.
Vagamos confusos em meio
a tênues feixes
de luzes serenas.
Com passos apressados,
desviamos da vigília permanente
de olhares perseguidores.
Bailamos entre sombras
e clarões difusos
para adormercemos envoltos
pelos lençóis de fumaça da perdição.
Rimos da busca de uma felicidade fugidia
ou mentira oculta.
E quando não recebemos respostas
às perguntas que endereçamos ao céu,
sabemos que é porque somos almas,
espíritos invisíveis
à mesquinharia humana.
Vagamos confusos em meio
a tênues feixes
de luzes serenas.
Com passos apressados,
desviamos da vigília permanente
de olhares perseguidores.
Bailamos entre sombras
e clarões difusos
para adormercemos envoltos
pelos lençóis de fumaça da perdição.
Rimos da busca de uma felicidade fugidia
ou mentira oculta.
E quando não recebemos respostas
às perguntas que endereçamos ao céu,
sabemos que é porque somos almas,
espíritos invisíveis
à mesquinharia humana.
quinta-feira, 13 de julho de 2006
quarta-feira, 5 de julho de 2006
sábado, 1 de julho de 2006
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