Hoje quando voltava para casa depois da aula de violão, parei o carro no semáforo e, enquanto esperava, vi algumas crianças. Uns três meninos estavam do lado de fora do portão de uma casa e dentro havia três ou quatro meninas. Se fosse apenas isso, não haveria nada de mais, o que me chamou a atenção foi que os meninos atiravam pedrinhas nas meninas.
Após o choque inicial, parei para tentar entender aquilo e cheguei a conclusão de que essa era a forma, por mais estranha que possa parecer, que eles encontraram para expressar o interesse por elas; um jeito de dizer: “Oi, achei você muito bonita! Quero te conhecer”, no mais grosseiro estilo de um menino de 11 anos (que nesse aspecto, não se distingue muito de suas versões crescidas, talvez apenas pelo tamanho das pedras).
O fato é que aquilo me fez pensar no modo como nos relacionamos com aqueles que gostamos. Por que é tão difícil conversar com outra pessoa de forma sadia e natural? Por que custa tanto se desarmar e se aproximar de quem se gosta/ama para simplesmente dizer de maneira franca aquilo que se sente?
Talvez seja mais fácil responder com pedra a um “saidaquifidaputa” do que enfrentar a incerteza do que poderia advir a um “Oi, meu nome é... queria te conhecer melhor”.
Após o choque inicial, parei para tentar entender aquilo e cheguei a conclusão de que essa era a forma, por mais estranha que possa parecer, que eles encontraram para expressar o interesse por elas; um jeito de dizer: “Oi, achei você muito bonita! Quero te conhecer”, no mais grosseiro estilo de um menino de 11 anos (que nesse aspecto, não se distingue muito de suas versões crescidas, talvez apenas pelo tamanho das pedras).
O fato é que aquilo me fez pensar no modo como nos relacionamos com aqueles que gostamos. Por que é tão difícil conversar com outra pessoa de forma sadia e natural? Por que custa tanto se desarmar e se aproximar de quem se gosta/ama para simplesmente dizer de maneira franca aquilo que se sente?
Talvez seja mais fácil responder com pedra a um “saidaquifidaputa” do que enfrentar a incerteza do que poderia advir a um “Oi, meu nome é... queria te conhecer melhor”.
Um comentário:
Marcos, para "conhecer alguém melhor" precisamos aceitar novas situações, maneiras diversas de encarar a vida e talvez nos depararmos com nós mesmos...por isso a "pedra" é o método mais usual de conhecimento, vc ataca, se defende, não se expõe, se protege. Resguardo contra a vida e suas possíveis dores, e desperdiça a alegria.
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