Somos apenas almas.
Vagamos confusos em meio
a tênues feixes
de luzes serenas.
Com passos apressados,
desviamos da vigília permanente
de olhares perseguidores.
Bailamos entre sombras
e clarões difusos
para adormercemos envoltos
pelos lençóis de fumaça da perdição.
Rimos da busca de uma felicidade fugidia
ou mentira oculta.
E quando não recebemos respostas
às perguntas que endereçamos ao céu,
sabemos que é porque somos almas,
espíritos invisíveis
à mesquinharia humana.
"Arriscar-se é perder o equilíbrio por uns tempos, mas não se arriscar é perder-se a si mesmo para sempre." - Søren Aabye Kierkegaard
quinta-feira, 20 de julho de 2006
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